Para Pan, o mês de Setembro sempre teve um sabor especial, afinal de contas era o mês do meu paniversário. Ainda Agosto dava os seus últimos suspiros salpicados de salssugem e já panita fazia a sua pequena (sim, afinal estamos a falar de apenas 3 dias, claro q podia contar em horas, ou mesmo em minutos, loucura era mesmo se contasse os segundos - ok, passando à frente!) contagem-decrescente para o seu paniversário. 1,2,3, pimbas, já tá! Mas quis o destino que este ano fosse diferente. De repente, a contagem passou de 1,2,3 para 1,2,3,4,5,6,7,....8.
E de facto, os rumores confirmaram-se, dia 8 de Setembro de 2006 ficará para a história como o dia em que panita fez talvez a coisa mais destemida da sua vida bananícola: ía quase perdendo o avião! lol, é verdade,...ah e tal, mas qué isso de tar no aeroporto 2 horas antes? nah, pan vai 1 hora antes e já chega...lol
E foi assim,
in extremis, que começou a odisseia de pan pelo insondável mundo suiço.
A fim de dinamizar esta espelunca de blog os capítulos da odisseia (atenção: não confundir, trata-se da odisseia de pan e não dessa versão rasca do homero) vão ser disponibilizados em versão anotada para regozijo de todos os prezados leitores. A propósito, um grande bem-haja para todos! Para não enfastiar assim logo ao ínicio, com demasiados pormenores, vou resumir o primeiro capítulo e passerei em detalhe para o II e III.
Capítulo I - A chegada
F***-se, e agora?
Capítulo II e III
Zurique é mesmo uma cidade muito linda. As casas parecem todas saídas do livro da cinderela, a paisagem é deslumbrante, o lago é grande e tem barquinhos. Não fosse o facto de pan não saber alemão e podia sentir alegria no ar. Ainda assim, desconfio que qd aprender alemão, vou gostar de viver aqui. Os tempos que passei na Tapada foram essenciais, na preparação para o novo habitat: trata-se dum local predominantemente verde, com floresta no meio da cidade, a bem dizer, em qq esquina. Fui ao jardim botânico, o único sítio em que percebia qq coisa (um grande bem-haja ao Lineu e à nomenclatura binomial em latim). É um verdadeiro jardim, no sentido em que tem mta relva e os zuriquenses vêm fazer pic-nics e trazem os putos, deitam-se na relva, como fariamem qq jardim e ao mesmo tempo é didáctico. A propósito, devo dizer-vos que aqui em zurique, todos os bocadinhos de relva estão ocupados com pessoas desnudadas a apanharem sol. Espojam-se todos contentes, sem medo da carraça! :) As margens do lago, o ZürichSee, são uma delícia para os sentidos, para além de oferecerem sem dificuldade a oportunidade de ouvir português do brasil e português de portugal!!!
(to be continued...)
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Panorama a partir da Quaibrücke (brücke= ponte), com as torres da Grossmünster ao fundo. É o símbolo da Uni e representa a unificação da Suiça alemã, construída entre o séc. XI e XIII. Na outra margem do rio fica a Fraumünster, a mulher da Grossmünster. pff, piada rasca! A destacar: o eléctrico azul e branco, são as cores da bandeira do cantão de Zurique. A Suiça está dividida em cantões, qualquer coisa como regiões mas com governo próprio; todos os cantões estão unificados na chamada Confederatio Helvetica, ao seja a Suiça! Daí a razão da abreviatura que designa a Suiça ser CH.
