quarta-feira, janeiro 27, 2010

Acordar tarde

Eis o que tenho feito ultimamente - acordar tarde. Que mais resta fazer neste Inverno escuro e frio?

domingo, janeiro 24, 2010

Um cigarro e um beijo

Pedi-te um dia um cigarro
Acedeste ao meu desejo
E tu num gesto bizarro
Em troca pediste-me um beijo

Com esta troca afinal
Que fizemos a brincar
O bolo nao era igual
E tu ficaste a ganhar

Mas a culpa foi só minha
Beijar por coisa tão pouca
Não sei o que o beijo tinha
Que queimou a minha boca

do Fado cantado por Saudade dos Santos

quarta-feira, janeiro 20, 2010

jorge palma - tudo por um beijo

Gosto desta música
Gosto de Lisboa
Gosto do sol de Lisboa
Gosto das ruas e ruelas
Gosto de ter passado por aqui
Adoro todos aqueles que partilharam estes momentos comigo
Este clip podia bem ter sido feito por nós

terça-feira, janeiro 19, 2010

...quanto vale um beijo



não há como o Jorge Palma para nos embalar com as verdades da vida, "enquanto houver ventos e mar... "

terça-feira, janeiro 12, 2010

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Acabou de passar na rádio, pena não existir no utubo

Estava difícil combinar um café, mas desta vez lá foi
Talvez possamos falar do que já lá vai que as vezes ainda dói
Da coragem esquecida que já se perdeu
quem deixou por dizer foste tu ou fui eu
da lembrança guardada num canto qualquer
da palavra apagada por não se entender
e dizer-te num gesto mais enternecido
Sabes, eu também ando um bocado perdido.

Vou preparar-te um jantar, concerteza vou ser original
E vou escolher-te um bom vinho. Tu sabes, nunca me saí mal
Vou falar-te das voltas que a vida trocou
Das verdades que o tempo já entrelaçou
Entre sonhos queimados lançados ao vento
Entre a cor de um sorriso e o tom de um lamento
E dizer-te de um sopro empurrado pela sorte
Sabes, eu também ando um bocado sem norte

Olha, não fiz sobremesa. Deixa lá, fica para a outra vez
Vamos deixar mais um copo a falar dos quês e dos porquês
Uma historia que nos apeteça lembrar
Um episódio que nunca nos deu para contar
Um segredo guardado p’lo cair do pano
Um encontro marcado no cais do engano
E dizer-te na hora em que a voz fraquejar
Sabes, eu também me apetece chorar

E vou chamar um táxi. É hora p’ra te levar a casa
Era suposto um de nos nesta altura ficar com a alma em brasa
Mas a vida é assim, não aconteceu
Pouco importa dizer, foste tu ou fui eu
O que importa é o abraço que estava por dar
Há-de haver uma próxima e mais um jantar e
E dizer-te a sorrir já passa das três
Dorme bem, quem sabe … um dia talvez.
Sebastião Antunes, «Cá dentro»

Os teus olhos são dois girassóis

domingo, janeiro 10, 2010

Leitura de Domingo

Domingos são dias santos. Dias de descanso. Vésperas de trabalho. Em nada se comparam com a Sexta-feira, véspera de descanso e promessa de prazeres, ou mesmo com o Sábado, esse cobardolas que se esconde atrás do capote do Domingo. Mas é ao Domingo que pertence a honra de iniciar uma nova semana, de traçar essa linha sempre fina e bamboleante entre o antes e o depois. É pois ao Domingo que dedico mais uma excelente rubrica deste blog: Leitura de Domingo.

Deixar para trás o berço cultural e mergulhar na multitude de outras Histórias, faz-me sempre questionar coisas que antes pareciam óbvias. Faz-me parar e pensar porquê. Hoje reli avidamente o célebre discurso de Antero de Quental, proferido em Lisboa em 1871: As Causas da Decadência dos Povos Peninsulares. Aqui fica um excerto:


O que realmente fomos; nulos, graças à monarquia aristocrática!,Essa monarquia, acostumando o povo a servir, habituando-o à inércia de quem espera tudo de cima, obliterou o sentimento instintivo da liberdade, quebrou a energia das vontades, adormeceu a iniciativa; quando mais tarde lhe deram a liberdade, não a compreendeu; ainda hoje a não compreende, nem sabe usar dela. As revoluções podem chamar por ele, sacudi-lo com força: continua dormindo sempre o seu sono secular!

Dorme ainda Portugal?

quarta-feira, janeiro 06, 2010

The soundtrack of unfairness

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Unfair is waiting in vain,
Chained to a love that should have set you free.
A love that was no more than the taste of
Two dreamers dreaming away,
Dissolving like rain.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

O futuro será vosso

Eis que finalmente, após longa ausência, cá estou de volta ao nosso cantinho aconchegado, onde escrever uma ideia, um pensamento ou simplesmente um suspiro, dá alento a qualquer coração. Mesmo um coraçãozito espartilhado.

Ainda há coisas que o cara-livro não substitui...ah!



"Pudesse eu ser o mar e os meus desejos

Eram ir borrifar-lhe os pés, com beijos."

Cesário Verde



Da minha breve estadia na capital do império trouxe para além dos sempre-presentes livros, um exemplar desse almanaque prestigiado que é o Borda d' Água. A despeito do usual rame-rame, olhei com mais atenção e encontrei já na última página, quase à beira do rodapé, o seguinte conselho, que muito apreciei e convosco partilho:

"Aos jovens digo para não ficarem parados, olhem sempre para a frente, o futuro será vosso. O caminho faz-se caminhando (...) Exercitem a argumentação; ponderem as vossas teses e deixem que os outros possam convosco debater, mas afastem-se da manipulação, sejam verdadeiras pessoas. "

Isto, meus amigos, é sabedoria popular.