Hoje trago-vos uma história verídica. Como alguns de vós já sabem, há uma baleia na FCUL (mais concretamente era um gajo com uma camisola com uma baleia mas é a mesma coisa). Embora o seu comportamento e morfologia indique uma origem mais para os lados do Técnico, o facto é que ela foi avistada nos computadores do C1.
Como podem calcular, esta visão causou algum espanto, tanto mais que a época da baleia estava longe de começar! O interesse por este invulgar espécime foi despertado pelo facto do mesmo ser capaz de reproduzir uns sons tzpum, tzpum num nível de décibeis muito elevado - no género de dar música ao povo. Provavelmente estaria à procura de uma parceira.
Desde então tenho seguido a história desta curiosa baleia e, não para grande surpresa descubro que mora lá na minha zona. Um parente próximo da inominável, quiçá? O certo é que tenho podido acompanhar a vida desta singular criatura e a verdade é que as baleias são criaturas divertidas!!
Ao contrário daquilo que a presença de barbatanas poderia insinuar, estes animais não nadam, abanam-se do alto dos seus sapatos de cabedal e assim conseguem progredir. Pelo menos assim se passa com o espécime portelense. Por vezes é possível avistá-lo a correr para o autocarro e é, asseguro-vos, um verdadeiro prodígio da natureza, como o indivíduo em questão consegue acertar com a porta do veículo sem tropeçar, dado que possui uma vasta cortina de fibras provenientes do couro cabeludo cuidadosamente colocada à frente dos olhos e que, surpresa das surpresas, se desloca teimosamente da sua posição inicial quando o indíviduo se desloca. É preciso ter azar. Contudo, embora nunca tenha sido observado in situ, aposto que o dito cujo traz na sua pequena mochileta, uma bisnaga de laca ou alternativamente tem umas glândulas salivares supra-desenvolvidas. Trabalhos futuros são necessários para esclarecer esta questão.
No outro dia, estava eu a apanhar a minha fruta, quando deparo com a pequena baleiazita sentada num café do centro comercial, rodeada de papeluchos, maõzita no cabelo, para segurar a cortina, a outra mãozita no lápis! Como sabem a minha natureza a dar para o disparate é muito sensível a estas manifestações e quase que se me amassa a fruta no chão com risota. É de facto hilariante observar o pobre a lutar com o cabelo....mas não há alguém que lhe empreste uma tesoura??!!
Entretanto, algures, qual Moby Dick, a saga continua...
4 comentários:
Ó pan,
encontras-te o meu amigo dos computadores? Tu és uma verdadeira observadora da nature... Olha lá e como correu a tua presentation?
Não é o teu amigo dos glups,mas esse também é um prodígio da natureza!, é o outro gajo que passou a tarde toda no C1 a ouvir pastilhanço!!
A minha presentation correu bem, mas acho q o meu dom da oralidade anda a murchar,...
E o chá? Inda dura..?:)
Mas tu drogas-te?
o teu cha é uma maravilha mas o melhor é o teu cd. adorei. bigada
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