No Domingo passado andei 1750Km e fui até à Lange Anna, estava um frio de rachar e cada vez que tirava as luvas para fotografar aiuiaiai, cheguei mesmo a pensar que as minhas maos iam cair...depois quando ia a meio do caminho pensei que as minhas pernas entorpecidas pelo frio iam parar e eu ia cair, nao por uma ravina abaixo pois estas sao todas vedadas, mas para um vala onde está muito orgulhosamente assinalado buraco feito por uma bomba!ainda nao vi os bunkers nazis mas já soube que há visitas guiadas!!!Bom a Lange Anna ou para o leigo a Anna Comprida, o que voces veem na figura anexa, é muito bonita assim como todo resto das escarpas, mas foi precisamente neste dia que tive a nocao pela primeira vez que estava a viver numa ilha, porque o outro lado engana muito é como se tivesse em "Lisboa" ou "Almada" ou outra cidade portuária. Durante o meu passeio matinal, tive ainda a oportunidade de chegar ao cume mais alto da ilha 61,3m acima do nível do mar...digo-vos amigos, companheiros, palhacos deste circo que é a vida foi emocionante e devo vos dizer que o ar estava muito rarefeito, comecei a ter bebedeira das alturas e enjoos de motanhista, tive que descer logo mas nao muito rápido por causa da pressao nos pulmoes...foi deveras arriscado. Aqui só para nós quando vi aquele marco veio-me à cabeca uma sanita, um instrumento da santa inquisicao, ah nao é um marco topográfico! Deste magnifico mas arriscado ponto, sobretudo para aqueles que tem medo das alturas, consegui avistar umas maravilhosas criaturas que pareciam s
aidas dos happy tree friends as muito famosas e badaladas ovelhas negras de Helgoland (espécie endémica que veio com a deriva dos continentes).
No Sábado à noite fui experimentar a movida Helgolandesa! Fomos a um bar tipico de marinheiros arrrghhhh, onde se cuspia para o chao para entrar e o trage obrigatório era levar um louro ao ombro cruacc...
Mas o mais bonito foi quando fomos dar uma volta à noite, nao há luzes, só o farol, o céu estava lindo...até deu para ver a via lactea, um espectáculo, à volta da ilha podiam-se avistar os barcos todos alinhados, eram tantos que parecia quando estou na minha janela de casa e vejo a costa da caparica!era como se fossem terriolas!nem parecia que estava numa ilha.
Bom e assim vos deixo, esperando encontrar-vos numa noite escura como breu iluminada apenas com as estrelas e um farol.